As comunidades virtuais e a segmentação de mercado: uma abordagem exploratória, utilizando redes neurais e dados da comunidade virtual Orkut
Artigo principal Conteúdo
Resumo
A existência de uma infinidade de dados, nos últimos anos, tem disponibilizado para a área de marketing novos horizontes para a definição e segmentação de mercados, auxiliada por bancos de dados, tanto privados e internos da organização, quanto públicos e externos. Um exemplo do segundo tipo são as comunidades virtuais, sendo o Orkut um dos seus expoentes. Este artigo, de caráter exploratório, tem o intuito de apresentar duas formas alternativas de segmentação de mercado (regressão logística e redes neurais), por meio de dados secundários coletados no Orkut, pressupondo que é possível prever determinadas atitudes de consumo explicitadas por membros das comunidades virtuais. Para tanto foram escolhidas duas comunidades autodenominadas eu amo cerveja gelada e eu odeio cerveja, das quais foram coletadas amostras probabilísticas aleatórias de 400 membros cada. Com o processamento e a análise dos dados desenvolvidos em três fases - limpeza de dados e seleção de variáveis de interesse, análise discriminante e análise através de redes neurais - confirmou-se a possibilidade de se determinar atitudes de consumo e, com isso, utilizar comunidades virtuais como bancos de dados para segmentação. As demais contribuições, limitações e implicações constam no estudo.
Histórico de Downloads
Não há dados estatísticos.
Não há dados estatísticos.
Detalhes do artigo
Como Citar
Añaña, E. da S., Vieira, L. M. M., Petroll, M. de L. M., Petersen-Wagner, R., & Costa, R. S. (1). As comunidades virtuais e a segmentação de mercado: uma abordagem exploratória, utilizando redes neurais e dados da comunidade virtual Orkut. Revista De Administração Contemporânea, 12(spe), 41-63. https://doi.org/10.1590/S1415-65552008000500003
Seção
Artigos
Esta revista continua sendo detentora dos direitos autorais dos artigos publicados. Para serem publicados, os autores devem assinar a Carta de Transferência de Direitos Autorais, que é enviada aos autores por e-mail, concedendo direitos, inclusive na tradução, à RAC. A revista concede a terceiros o direito de usar, reproduzir e compartilhar o artigo de acordo com o contrato de licença da Creative Commons (CC-BY 4.0), conforme declarado nas versões em formato PDF do artigo.