O uso de derivativos da taxa de câmbio e o valor de mercado das empresas brasileiras listadas na Bovespa
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Resumo
Este trabalho examina o impacto da utilização de derivativos de moedas no valor de mercado da firma, a partir de amostra das 48 empresas não-financeiras mais lÃquidas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, abrangendo o perÃodo de 1999 a 2007. Com base no trabalho de Allayannis e Weston (2001) e Rossi (2008), foram utilizadas três medidas do Ãndice Q de Tobin como aproximação do valor da firma. Na regressão do modelo, utilizaram-se três métodos: pooled OLS, modelo de efeito fixo e modelo de efeito aleatório. Em seguida, é testada a causalidade reversa e a causalidade direta entre o uso de derivativos cambiais e o valor de mercado da firma. Os resultados empÃricos encontrados demonstram que não há evidência de que o uso de derivativos de moedas está associado ao valor de mercado da firma. Nas regressões em pooled OLS, a hipótese de que o uso de derivativos cambiais aumenta o valor de mercado da firma foi aceita, porém estatisticamente não-significante. Já nas regressões de efeito fixo e efeito aleatório, a mesma hipótese não foi aceita e os resultados são estatisticamente significantes. Por fim, encontraram-se evidências de que tanto as empresas que iniciam o uso de derivativos de moeda quanto aquelas que deixaram de usar esses instrumentos, experimentam aumento de valor ao longo do tempo.
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Serafini, D. G., & Sheng, H. H. (1). O uso de derivativos da taxa de câmbio e o valor de mercado das empresas brasileiras listadas na Bovespa. Revista De Administração Contemporânea, 15(2), 283-303. https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000200008
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Artigos
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