Kandandu: Black Women’s Identity, Racism, and the Street Carnival



Main Article Content

Ana Flávia Rezende
https://orcid.org/0000-0002-1926-0174 orcid
Jussara Jéssica Pereira
https://orcid.org/0000-0003-3202-8414 orcid

Abstract

Objective: we aim to understand how racism tangibly manifests in the lives of Black women, limiting their agency as they navigate social spaces through cultural expressions in the city of Belo Horizonte. Theoretical approach: we draw upon the concepts of structural racism and narcissistic pact, identifying convergences and divergences in the understanding of organizations as racialized spaces. Methods: we employ a qualitative approach within the context of ethnographic research, opting to conduct a semi-structured interview with Zuri, the president of an Afro block. As an analytical tool, we apply the concept of intersectionality. Results: we highlight that both structural racism and the narcissistic pact manifest in the daily life of organizations. Both phenomena are even more pernicious for Black women, particularly when they challenge a racist and sexist structure. Conclusions: the collective dimension of racism presents challenges to organizations and their stakeholders. This effect may lead individuals, especially organizational leaders who should be more committed to structural change, to hide behind the racism within their institutions and pacts among their team members.



Downloads

Download data is not yet available.


Article Details

How to Cite
Rezende, A. F., & Pereira, J. J. (2023). Kandandu: Black Women’s Identity, Racism, and the Street Carnival. Journal of Contemporary Administration, 27(6), e220341. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023220341.en
Section
Theoretical-empirical Articles

References

Almeida, S. (2018). O que é racismo estrutural? Editora Letramento.
Alves, S. (2020, novembro 13). Por uma nova construção democrática: É Tempo de aquilombar. Projeto Força Feminina. https://ffeminina.oblatassr.org/2020/11/13/por-uma-nova-construcao-democratica-e-tempo-de-aquilombar/
Bento, C. (2022). O pacto da branquitude. Companhia das letras.
Bueno, W. C., & Anjos, J. C. (2021). Da interseccionalidade à encruzilhada: Operações epistêmicas de mulheres negras nas universidades brasileiras. Civitas-Revista de Ciências Sociais, 21(3), 359-369. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.3.40200
Bush, B. (1984). Towards emancipation: Slave women and resistance to coercive labour regimes in the British West Indian colonies, 1790-1838. Slavery and Abolition, 5(3), 222-243. https://doi.org/10.1080/01440398408574875
Carneiro, S. (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. Selo Negro Edições.
Collins, P. H. (2022). Bem mais que ideias: A interseccionalidade como teoria social crítica. Boitempo Editorial.
Crenshaw, K. (1990). Mapping the margins: Intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review, 43(6), 1241-1299. https://doi.org/10.2307/1229039
Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10(1), 171-188. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
Crenshaw, K. (2015, setembro 24). “Why intersectionality can’t wait”. The Washington Post. https://www.washingtonpost.com/news/in-theory/wp/2015/09/24/why-intersectionality-cant-wait/?postshare=5351443143466154&utm_
Fanon, F. (2018). Racismo e cultura. Revista Convergência Crítica, (13), 78-90. https://doi.org/10.22409/rcc.v1i13.38512
Fontana, A., & Frey, J. H. (2005). The Interview: From neutral stance to political involvement. In N. K., Denzin, & Y. S. Lincoln (Eds.), The Sage Handbook of Qualitative Research (pp. 695-727). Sage.
Figueiredo, A. (2015). A obra de Carlos Hasenbalg e sua importância para os estudos das relações das desigualdades raciais no Brasil. Sociedade e Estado, 30(1), 11-16. https://doi.org/10.1590/S0102-69922015000100002
Gonzalez, L. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro. (92-93), 69-82.
Gonzalez, L. (2018). Lélia Gonzalez: Primavera para as rosas negras. União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA).
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. Zahar.
Gouvêa, J. B., & Oliveira, J. S. (2020). Por que branquitudes, por que (somente) agora?. Caderno de Administração, 28(2), 5-14. https://doi.org/10.4025/cadm.v28i2.57245
Groot, S. W. (1986). Maroon women as ancestors, priests and mediums in Surinam. Slavery & Abolition, 7(2), 160-174. https://doi.org/10.1080/01440398608574910
Guerreiro Ramos, A. (1995). Patologia social do branco brasileiro. In A. Guerreiro Ramos (Ed.), Introdução crítica à sociologia brasileira (pp. 171-193). Editora UFRJ.
Hasenbalg, C. A. (1979). Discriminação e desigualdades raciais no Brasil (vol. 86). Graal.
Kandandu. (2017, fevereiro 24). Kandandu - Abraço dos Blocos Afros. Facebook. https://www.facebook.com/events/pra%C3%A7a-da%20esta%C3%A7%C3%A3o/kandandu-abra%C3%A7o-dos-blocos-afros/1888079458137203/
Kilomba, G. (2020). Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano. Cobogó.
Jaccoud, L. B., & Beghim, N. (2002). Desigualdades raciais no brasil um balanço da intervenção governamental. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9164/1/Desigualdadesraciais.pdf
Lorde, A. (2019). Irmã outsider: Ensaios e conferências. Autêntica.
Mobasseri, S., Kahn, W. A., & Ely, R. J. (2023). Racial inequality in organizations: A systems psychodynamic perspective. Academy of Management Review. In press. https://doi.org/10.5465/amr.2021.0446
Morales, A. (1991). Blocos negros em Salvador: Reelaboração cultural e símbolos de baianidade. Caderno CRH, 4, 72-92. https://doi.org/10.9771/ccrh.v4i0.18844
Muzanenhamo, P., & Chowdhury, R. (2023). Epistemic injustice and hegemonic ordeal in management and organization studies: Advancing black scholarship. Human Relations, 76(1), 3-26. https://doi.org/10.1177/00187267211014802
Nascimento, A. (2019). O quilombismo: Documentos de uma militância pan-africana. Ipeafro.
Nascimento. B. (2021). Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos. Zahar.
Oliveira, D. (2021). Racismo estrutural: Uma perspectiva histórico-crítica. Dandara Editora.
Oyěwùmí, O. (2021). A invenção das mulheres: Construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Bazar do Tempo.
Prefeitura de Belo Horizonte. (2019, março 1). Kandandu, encontro de blocos afro, marca a abertura do feriado de carnaval. https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/kandandu-encontro-de-blocos-afro-marca-abertura-do-feriado-de-carnaval
Prefeitura de Belo Horizonte. (2020, fevereiro 18). Kandandu, encontro de blocos afro, abre Carnaval de Belo Horizonte. https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/kandandu-encontro-de-blocos-afro-abre-carnaval-de-belo-horizonte-2020
Ray, V. (2019). A theory of racialized organizations. American Sociological Review, 84(1), 26-53. https://doi.org/10.1177/0003122418822335
Rezende, A. (2022). “Aqui cada um faz o seu rolê”: Práticas organizativas dos blocos de rua afro do carnaval de Belo Horizonte. [Tese de Doutorado, Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/40647
Silva, A. C. C. (2007). Novas subjetividades e ‘onguização’ nos movimentos negros de Ilhéus, Bahia. Ilha Revista de Antropologia, 9(1), 47-67. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/6287
Simas, L. A., & Rufino, L. (2018). Fogo no mato: A ciência encantada das macumbas. Mórula.
Sodre, M. (2023, Março 18). Muniz Sodré: Racismo no Brasil não é estrutural. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2023/03/aceito-a-expressao-mas-racismo-nao-e-estrutural-no-brasil-diz-muniz-sodre.shtml
Vainer, L. S. (2023, Março 22). O que é racismo estrutural. Comentário sobre matéria da Folha de São Paulo em Março. Instagram. https://www.instagram.com/p/CqBrg4-veQt/
Walsh, C. (2007). Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento otro desde la diferencia colonial. In S. Castro-Gómez, & R. Grosfoguel (Eds.), El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 47-62). Siglo del Hombre Editores.