Editorial
Main Article Content
Abstract
Apresentamos a edição 20.5 da Revista de Administração Contemporânea - RAC, composta por 6 artigos.
No primeiro artigo, Perspectivas e Desafios da Preparação de Sucessores para Empresas Familiares, Sayonara de Fátima Teston e Eliane Salete Filippim analisaram "elementos envolvidos na preparação de sucessores". O estudo evidenciou que "a preparação de sucessores passa pelos fatores: influências do fundador, socialização multigeracional, aspectos demográficos e aprendizagem".
O segundo artigo, Análise Prospectiva da Indústria Bancária no Brasil: Regulação, Concentração e Tecnologia, de Afonso Carneiro Lima, analisa "variáveis de configuração do ambiente competitivo dos bancos comerciais no Brasil: regulação, concentração da indústria e tecnologia". Os resultados corroboram argumentos sobre "efemeridade de grupos estratégicos".
No terceiro estudo, Regresso à s Origens: A Importância do IndivÃduo na Criatividade nas Organizações, Jorge Filipe da Silva Gomes, Ana Filipa Rodrigues e Ana Rodrigues Veloso discutem "argumentos em favor da centralidade da pessoa na criatividade", indicando que "na perspectiva atual, a criatividade não pode ser entendida sem se considerarem os contextos funcional, relacional e organizacional".
Já o quarto artigo, Interdependence Across a Firm's International Trajectories, de Andre Limp, Sérgio Fernando Loureiro Rezende e Angela Versiani, avalia "a extensão com que a internacionalização da firma como um todo pode ser explicada pela interdependência entre as distintas trajetórias internacionais".
O quinto artigo, Comportamento Materialista em Adolescentes e Crianças: Uma Meta-análise dos Antecedentes e dos Consequentes, de Wagner Junior Ladeira, Fernando de Oliveira Santini e Clecio Falcão Araujo, realiza uma "meta-análise dos antecedentes e dos consequentes do comportamento materialista entre crianças e adolescentes". A pesquisa sugere a existência de relação "entre o comportamento materialista de crianças e adolescentes, e, na grande parte das variáveis, antecedentes e consequentes".
Finalmente, o sexto artigo, Fenomenografia e Valoração do Conhecimento nas Organizações: Diálogo entre Método e Fenômeno, de Andréa Cherman e Sandra Regina Rocha-Pinto, explora "a capacidade da fenomenografia em capturar o movimento bidirecional dos sujeitos pelas concepções ao experimentar o fenômeno".
Aproveitamos esta edição para discutir um tema apresentado no XXIV Curso de Editoração CientÃfica, promovido pela Associação Brasileira de Editores CientÃficos (ABEC), ocorrido em Campinas/SP em junho/2016.
Mais particularmente em uma das palestras, o professor Ricardo Antunes de Azevedo, professor titular da Universidade de São Paulo e editor de diversos journals publicados pelos principais publishers internacionais, fez uma apresentação extremamente rica sobre redação de artigos cientÃficos e otimização do Ãndice h com ênfase na perspectiva do autor.
Embora o conceito básico de Ãndice h já tenha sido discutido em editoriais passados da RAC (Kimura, 2015a, 2015b), a apresentação do Prof. Azevedo trouxe diversos outros pontos de atenção, visando a uma gestão mais ativa desse importante indicador de desempenho de pesquisadores e de periódicos.
De acordo com a definição de Hirsch (2005), um pesquisador possui um Ãndice h equivalente a x se x de seus artigos tem individualmente pelo menos x citações, e os restantes de seus artigos não têm mais do que x citações. Além de requisitos básicos como, por exemplo, o estudo explorar um tema de forma original, apresentar novidades ou seguir uma ciência de boa qualidade, aspectos associados a marketing e à visibilidade do artigo (Azevedo, 2016) são também elementos importantes para uma maior citação, com vistas a um maior Ãndice h.
Na apresentação, outras estratégias para aumentar o número de citações incluem a avaliação e a citação de trabalhos dos pesquisadores que o citam, bem como respostas rápidas a contatos de pesquisadores com interesse em seu paper, participação em eventos da área de conhecimento, utilização de ferramentas de redes sociais e outros mecanismos de divulgação de seu trabalho (Azevedo, 2016), etc.
É importante evidenciar que, apesar de seu amplo uso como métrica quantitativa de impacto cientÃfico de pesquisadores (Würtz & Schmidt, 2016), o Ãndice h não leva em consideração elementos relevantes como posição de autoria no paper, o fator de impacto do periódico em que os papers do pesquisador são publicados, nem o tempo em que o artigo está disponÃvel ou a idade do autor (Khan et al., 2013). Diversas dessas limitações levaram a proposição de novas métricas como, por exemplo, algumas incluÃdas na apresentação do professor Azevedo (2016): Ãndice h contemporâneo (Sidiropoulos, Katsaros, & Manolopoulos, 2007), Ãndice g (Egghe, 2006), Ãndice h individual (Batista, Campiteli, Kinouchi, & Martinez, 2006) e outras que poderão ser discutidas em futuras oportunidades.
Por ora, desejamos uma boa leitura desta edição.
Download data is not yet available.
Article Details
Since mid-February of 2023, the authors retain the copyright relating to their article and grant the journal RAC, from ANPAD, the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International license (CC BY 4.0), as stated in the article’s PDF document. This license provides that the article published can be shared (allows you to copy and redistribute the material in any medium or format) and adapted (allows you to remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial) by anyone.
After article acceptance, the authors must sign a Term of Authorization for Publication, which is sent to the authors by e-mail for electronic signature before publication.