Commander’s Decisions: Challenges in Domestic Violence Response
Main Article Content
Abstract
This teaching case aims to describe the main amendments to Law No. 11,340 of 2006 (the Maria da Penha Law) and to analyze the challenges faced by the commander of a police unit in responding to reports of institutional violence committed by police officers during interventions in cases involving crimes within intimate relationships. The military police organization faces difficulties in providing more efficient responses to domestic violence incidents — a serious social issue. The primary legislation addressing this matter, Law No. 11,340, has undergone 16 amendments in the past seven years. The challenges of implementing these legislative changes go beyond legal compliance during police responses. They also point to a hypothesis: the difficulty faced by police officers in legitimizing the legal provisions. Pedagogical objectives: I. Discuss the application of procedures outlined in the Military Police Standard Operating Procedures (SOP), analyzing the norms and principles underpinning their creation to enhance understanding of their importance in addressing domestic violence incidents. II. Foster critical reflection on the theories that support practices within the Criminal Justice System, exploring the limits and possibilities of decision-making in cases related to domestic violence. III. Bridge theory and practice by highlighting the relevance of this topic for undergraduate and postgraduate students in Public Administration, Public Policy, Public Management, Public Security, Law, and related fields.
Download data is not yet available.
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Since mid-February of 2023, the authors retain the copyright relating to their article and grant the journal RAC, from ANPAD, the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International license (CC BY 4.0), as stated in the article’s PDF document. This license provides that the article published can be shared (allows you to copy and redistribute the material in any medium or format) and adapted (allows you to remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial) by anyone.
After article acceptance, the authors must sign a Term of Authorization for Publication, which is sent to the authors by e-mail for electronic signature before publication.
References
Carrington, K., Sozzo, M., Ryan, V., & Rodgers, J. (2022). Delegacias lideradas por mulheres: reimaginando o policiamento da violência de gênero no século XXI. Policiamento e Sociedade, 32(5), 577-597. https://doi.org/10.1080/10439463.2021.1956925
Caveney, N., Scott, P., Williams, S., & Howe-Walsh, L. (2020). Reforma policial, austeridade e ‘cultura policial’: Hora de mudar o histórico? Policiamento e Sociedade, 30(10), 1210-1225. https://doi.org/10.1080/10439463.2019.1691549
Foucault, M. (2014). Vigiar e punir: História da violência nas prisões (42ª ed.). Vozes.
Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. (2006). Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
Lei n. 13.641, de 3 de abril de 2018. (2018). Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para tipificar o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2015-2018/2018/lei/l13641.htm
Lei n. 14.994, de 9 de outubro de 2024. (2024). Altera o Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das Contravenções Penais), a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), a Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei dos Crimes Hediondos), a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha) e o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para tornar o feminicídio crime autônomo, agravar a sua pena e a de outros crimes praticados contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, bem como para estabelecer outras medidas destinadas a prevenir e coibir a violência praticada contra a mulher. https://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2024/lei/l14994.htm
Lei n. 13.772 de 19 de dezembro de 2018 (2018). Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), e o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para reconhecer que a violação da intimidade da mulher configura violência doméstica e familiar e para criminalizar o registro não autorizado de conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2015-2018/2018/lei/l13772.htm
Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995. (1995). Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
Lei n. 13.880, de 8 de outubro de 2019. (2019). Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para prever a apreensão de arma de fogo sob posse de agressor em casos de violência doméstica, na forma em que especifica. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2019-2022/2019/lei/l13880.htm
Lipsky, M. (2019). Burocracia de nível de rua: Dilemas do indivíduo nos serviços públicos (A. E. M. da Cunha, Trad.). Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). (Obra original publicada em 1980). http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/4158
Lins, B. A. (2017). “Não existe policial de DDM, existe policial”: escolhas, empatia e militância em estudos sobre violência contra mulheres entre policiais de Delegacias de Defesa da Mulher. Revista Brasileira de Segurança Pública, 11(2), p. 88-104. https://doi.org/10.31060/rbsp.2017.v11.n2.860
Lotta, G. (Org.). (2019). Teoria e análises sobre implantação de políticas públicas no Brasil. ENAP.
Luhmann, N. (1997). O conceito de sociedade. In C. B. Neves & E. M. B. Samios (Orgs.), Niklas Luhmann: A nova teoria dos sistemas (p. 83-109). Ed. UFRGS.
McPhee, D., Hester, M., Bates, L., Lilley-Walker, S. J., & Patsios, D. (2022). Respostas da justiça criminal à violência e abuso doméstico na Inglaterra: uma análise do desgaste e das desigualdades de casos usando dados policiais. Policiamento e Sociedade, 32(8), 963-980. https://doi.org/10.1080/10439463.2021.2003358
Prenzler, T., & Maguire, M. (2023). Reformando o sistema de reclamações policiais de Queensland: Investigações recentes e as perspectivas de um modelo de melhores práticas. Questões Atuais em Justiça Criminal, 35(3), 324- 339. https://doi.org/10.1080/10345329.2023.2210791
Robinson, A. L., & Clancy, A. (2021). Identificar e priorizar sistematicamente os perpetradores de violência doméstica para uma intervenção direcionada. Criminologia e Justiça Criminal, 21(5), 687-704. https://doi.org/10.1177/1748895820914380
Santos, A. P., & Costa, L. R. (2020). A Lei Maria da Penha e os desafios da atuação policial. Oikos: Família e Sociedade em Debate 31(1), 40-56. http://dx.doi.org/10.31423/oikos.v31i1.10429
Segrave, M., Wilson, D., & Fitz-Gibbon, K. (2018). Policiamento da violência entre parceiros íntimos em Victoria (Austrália): Examinando as atitudes da polícia e o potencial de especialização. Jornal Australiano e Neozelandês de Criminologia, 51(1), 99-116. https://doi.org/10.1177/0004865816679686
Vidal, H. S. (2023). Os vasos (in)comunicantes: uma introdução sociológica ao sistema de justiça criminal. Revista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, 87, 99- 102. https://www.mprj.mp.br/servicos/revista-do-mp/ revista-87/artigo-das-pags-97-139